sábado, 31 de julho de 2010

SÓ ME APETECE PARTIR A LOIÇA TODA, OIÁ!


LIXO PRÓ LIXO

Ai que estou tão cansado e revoltado, se tivesse energia partia a loiça toda. Verdade. Só me apetece é partir loiça. Ai, mas vou ficar aqui à beira da piscina a relaxar os músculos. Credo. Ontem fartei-me de limpar a cidade. Varri e apanhei lixo como nunca julguei ser possível. Estava tão encrespado com o lixo que até me tinham de avisar que no meio do lixo já estava a meter pessoas a espernear quando caíam na caixa da camioneta da lixarada. Um deles era o prestimoso Zé Aberto da Cousa, sim, aquele da RTP que está cá na TVTL. Está cá… como quem diz. Passa por cá de vez em quando, porque quem o quer ver é em Bali e mais por aí longe… E mama aquele furibundo, como dizem e tenho no relato, o correspondente a 12 mil dólares por mês. Ordenado e mordomias. Popó e tudo. Casa de luxo com piscina, em condomínio fechado, no Terra Santa, dos santos Carrascalões. Ai que até me dá uma coisa mazinha. A minha boca é um chocalho. Pois, lixo pró lixo, não é?

Não venham cá com coisas que eu não estou a escrever isto nas costas de ninguém. O que está no relatório da Forbes Spy é isso tudo e muito mais. Além disso até já disse na cara do prestimoso isso mesmo. E sei que andam por aí a rondar a Forbes Spy agentes da concorrência que querem relatar sobre o assunto. Põe-te a pau companheiro. Cá por mim... desconfia. Direi mais, cá por mim é uma questão de saber quem dá mais, que esta vida em Dili está muito má. Caríssima. Sabiam que Díli é uma das cidades mais caras do mundo? Por isso temos de fazer pela vida. Até vou contratar uns pregoeiros para andar por aí a berrar… “Olha informações fresquinhas! Quem arremata! Quem acaba o resto! Quem dá mais! Oh freguês, não quer nada aqui da Forbes Spy?”

Mas ontem não foi só este Cousa do caraças que ia indo na leva do lixo. Outros, muitos outros tiveram a mesma sorte. Sorte porque esperneavam e lá os tiravam do meio do lixo devolvendo-os às suas grandes viduxas de Chupacabras e Chupacabrões. O quê? Hein? Não sabem o que é os Chupacabras e sus machos? Ignorantes. São umas coisas misteriosas que aparecem na América Latina com frequência e agora em Timor. Que chupam o sangue todo aos animais das quintas. Ficam sequinhos como palha. Oh, sem ofensa. Mamões ou Chupões vai tudo dar ao mesmo. O que quero dizer é que há os que chupam e demais. E aqui chupam das verdes. Pilim. Plim, catrapaz, pum! Todos os meses os chupões rendem muito e batem certinhos. Grandes vidas. Grandes vivas. Viva Macau! Viva Timor!
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Viva os chupacabrões! Digo eu.
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Hem, onde é que eu ia? Ah, já sei. Ia acabar... Ontem eu estava mesmo com vontade de fazer uma limpeza. Não deixaram, por isso estou danado e só me apetece partir a loiça toda. Ainda é cedo, lá mais para depois. Ai que vai ser uma valente caqueirada. Ai vai, vai.

Agora vou gozar o fim de semana. Vou dançar um bocado que é para espairecer. Depois vou namorar. Depois vou dormir. Amanhã logo pensarei no que fazer. Até mais logo.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

GOMAS PARA TODOS OS GOSTOS


Juro por minha honra que o acontecimento das ratazanas já me enfastia, não se fala noutra coisa por aqui. Não há rua, estabelecimento, repartição pública, ministério, onde não venha à conversa as ratazanas.

O mais caricato é que tenho notícia de que há ratazanas a falar sobre as ossadas das ratazanas descobertas pelo my friend Ken daquela organização que anda por aí a esburacar que se farta. Cá para mim são muito mais ativos na procura das ossadas de ratazanas que o governo e organizações especializadas na procura dos milhares de timorenses assassinados pelos indonésios e nas luta raticidas que agitaram Timor no período conturbado e de excessos em 1975. Imaginem que dão mais valor a encontrar ratazanas do que pessoas. Caricato, contracenso. Mas eu até nem estou aqui para escrever mesmo, mesmo, a sério. Desculpem, mas por vezes pergunto onde é que anda a alma timorense…

No respeito pela tradição devia de agorinha mesmo fazer um intervalo. E rematar com um “mas isso agora não interessa nada”, qual o quê meus prestimosos. Interessa e de que maneira. Pois, mas está bem, mudo de assunto… até um dia. No entanto não se esqueçam que por muitos locais do solo de Timor Leste que pisam pode ser solo sagrado, que contenha nas suas entranhas os restos mortais de vítimas timorenses. Respeitinho e ação. Procurem o que devem. Ratazanas como as que descobriram podem ter grande importância cientifica mas nunca se vão equiparar os milhentos restos mortais dos mártires de Timor.

GOMAS PARVINHO CHEGOU

Essa é que é muito hilariante. Já repararam neste subtítulo logo, logo, aqui em cima? Já? Já mesmo? E associaram a quem e ao o quê? Pois. Eu já sabia que os meus prestimosos leitores e amigos são uns malandrecos. Com que então associaram ao secretário de estado de Portugal Gomes Cravinho. Ai, que eu me derreto todo. Nada disso, mas tem a sua graça. Vejam bem como estão as vossas mentes. Deixem-me cá gargalhar que já prossigo. Aproveitem, intervalem que eu também, e oiçam o Oiçam. Vá, por que esperam? Cliquem!

Este Eduardo Nascimento era um tratado. Depois perdeu a mania das cantaretas e dedicou-se aos aviões de Angola e à TAG. Mas isto agora não interessa para o que vem a seguir.

Muito se fala por cá e na divulgação em Gomas Parvinho. Mas é isso mesmo: gomas. Daquelas coisas gelatinosas, algumas com formas de frutas, de bicharocos… Até de ratazanas!

As Gomas Parvinho chegou ao mercado. É um novo produto sino-timorense com formas… Mas não é de frutos nem de animais… Quero dizer: é com formas de animais mas supostamente racionais, vulgo pessoas. Vulgo líderes carismáticos e mesmo que não sejam. Vão lançar Gomas Parvinho com a forma de Xakana, do Horta, de todos os outros históricos e não históricos. Não sei exactamente quem são os que vão ficar representados nas Gomas Parvinho mas aqueles dois são de certeza absoluta. Até já vi a maqueta. Lá está o Xakana com vários sabores. Há gomas para todos os gostos. Ele é sabor a abóbora, a engodos, a enganos, a incompetências, a desleixos, a sangue, a cadáver, a moribundos, a mentiras, a prestidigitação. “Ena, tantos sabores.” Comentei quando me informaram. Esclareceram-me logo. “Tem de ser, os consumidores não se contentam só com o sabor doce a pai da nação ou amargo de herói…” Porra que eu não estou aqui para ouvir tanta bacorada.” Respinguei. O fabricante das Gomas Parvinho, chinês, ficou espantado a olhar para mim. “Então e o Horta que sabores vai ter?” Perguntei.

O chinês embicou os olhos, sorriu e foi dizendo que “esse vai saber a 'deixa ver se me desenrasco desta, quero é o meu, trafulha nobelo, luvas a eito', e mais outros que estão em estudos laboratoriais.” Respondi que “tábem” e fugi dali porque o chinês das Gomas Parvinho queria só conversa e eu estava já a perder-me nos meus afazeres. Ah, ele ainda me perguntou se eu não queria um palácio com telhados vermelhos. “O caraças, mas você julga que eu sou como o Horta ou o quê? Esse é que nos anos 60-70 andava com a cartilha do Mao Tse Tung, Livro Vermelho, que vendiam nos armazéns do Mao em Hong Kong. Para mim, vermelho só quando vou às touradas, ao Estádio da Luz ou à praia, porque uso uma toalha enorme muito vermelha que é para me bronzear melhor.” E pirei-me do raio do chinês.

Hem? Onde é que eu ia? Malvado chinês que já me desviou do contexto… Ora deixa cá ver… Pois.

Agora por Gomes Cravinho. Lembrei-me de o ir receber ainda ontem, quando chegou. Se bem que eu seja esquimó, mas também tenho outras nacionalidades, entre elas o português. Ia recebê-lo e perguntar-lhe o que é que vinha cá fazer - que era para inscrever no relatório da Forbes Spy, a minha empresa de espionagem. Não foi preciso. Afinal ainda bem que o chinês me empatou. Assim evitei levar com aquele calor todo no aeroporto Nicolau Lobato. Estou para saber quando é que o ar condicionado do maldito aeroporto funciona em pleno e abrange toda a área…. Foi agradável vir para o meu gabinete e ficar no fresquinho. Mas isso é outra conversa. Não interessa.

E o que disse Cravinho? Ah, não sabem? Mas anda por aí nos jornais e na divulgação de conveniência a que chamam jornalismo. Claro que ele só disse coisas bonitas. Até parecia que estava a falar de outros países que não de Portugal e de Timor Leste. Reparem: “Cooperação portuguesa tem de se ajustar à rápida evolução timorense”. E isto vinha logo em título da Lusa e foi badalado, e muito badalado. Hem? A cooperação de Portugal tem de se ajustar à evolução de Timor? Era o que faltava. Mas adaptar-se em quê? Na subnutrição? Na corrupção? Em crimes e inconstitucionalidades? Nas porcarias que são a justiça de ambos os países e nos trafulhas dos Ministérios Públicos desacreditados de um e de outro país? O caraças!

Mas ele disse mais. Muito mais. Disse o que considerou convir e que gostariam de ouvir. Faz sempre isto. Fala, diz, mas é só bitates. Depois, tudo espremidinho, é nada. Até porque Portugal está na penúria. Mas o que pode Portugal desembolsar para Timor-Leste? Pois, compreendo. Vamos lá a desenvolver a subnutrição em Portugal e etc. O Cravinho quer importar a trampa que o governo de Timor tem mostrado saber por em prática? E chama a isso evolução? Mas lá em Portugal não vos chega o Sócrates, o Cavaco, agora o Passos Dias Aguiar... Não, Coelho. É bom, na caçarola, e também à caçador. Pitéu.

Mas agora ainda digo: Falou ele de linhas de crédito que estão emperradas. Oh Cravinho, pela alminha das Gomas do Xakana que todos vão mascar, Timor Leste tem mais no farelo que Portugal na farinha. Portugal está com a corda na garganta. Os portugueses estão a ficar miseráveis, são miseráveis - excepto os políticos e os tais dez por cento de mamões ou ratazanas. Mas mais de dois terços dos portugueses estão nas lonas e o resto para lá caminha. Que falta de consciência da merda que têm feito lá naquele país à beira mar afundado. Mesmo!

Quando for ao jantar de cumprimentos do prestimoso Cravão, digo, inho, tiro o ão que é para cão, hei-de fazer notar estas incoerências e fazes-de-conta daquele governante luso. Ah. E ele veio também acertar os pormenores da visita do Sócrates a Timor. Quero ver se nessa altura vou até Bali. Livra. Ver um Xakana já é tramado, ver dois já é mais que demais e se juntarem o Horta vomito. Que nauseas. Na volta ainda julgava que estava doente, com pesadelos, embriagado, ou assim.

Hoje em dia quase só vimos ratazanas. Ou será uma febre qualquer por causa da conversa impingida pelo Kurt das ratazanas? Fosca-se!

terça-feira, 27 de julho de 2010

DILI TEM ROEDORES DE QUASE CEM QUILOS, VIVOS!


FORBES SPY DÁ PISTAS A CIENTISTA

Palavrinha de honra que hoje nem estava para aqui vir. Resisti até mais não poder, fiquei com as unhas todas roídas, virei roedor aos menos de 40 anos. Imaginem como este estresse não me tem roído a cachimónia. Abrenúncio. Que devastação cerebral vai no meu interior todo roidinho com pensamentos que pelos visto tenho de desabafar com os prestimosos que aqui me lêem. São só meia dúzia mas isso que se lixe, somos poucos mas muito bons.

Mas vamos lá ao que me rói a cachimónia porque senão faz-se tarde e depois tenho de deixar a feitura do texto para logo à noite ou mais lá para a tarde. Agora por manhã tarde e noite… Pergunto-vos se deram pelo tremor de terra desta noite aqui em Díli. Não? Credo! Vocês têm o sono pesado. Aqui em Lecidere foi cá uma tremedeira. Não deram por nada? Zuca, zuca, isto tremia tudo. Ou foi tremor de terra ou então o meu vizinho PM andou cá por esta casa-cofre a experimentar a cama. Só pode. Mas que energia. Puxa! Se continuar assim vou propor-lhe para não habitar no bunker nem um segundo. Que fique lá sempre em Balibar com a família que está muito bem. E que faça o favor de não trazer para aqui para o meu bairro as amantes. Que coisa!

Ou então que arranje uma cama de água… Pois, sempre não tremíamos tanto cá no sítio. Boa ideia. Pelo natal vou oferecer-lhe uma… e coletes salvavidas para o caso da cama rebentar e haver cheia lá nos quartos do bunker. Que é o mais certo. Oiá!

Hem? Onde é que eu ia na conversa… Ah! Já sei. Ratos. Roedores. Enormes. E burros são os cientistas australianos que andam atrás dos ratos… Dos ossos dos ratos e a fazer este alarido todo. Eu explico.

O meu prestimoso amigo Ken Aplin da Organização de Investigação Cientifica e Industrial da Commonwealth, doutor com u, desatou a escavar lá nas montanhas e descobriu grandes esqueletos de roedores. Disse ele que são grandes e que os ratos gigantes decerto que pesavam, em vivos, à volta de seis quilos… Disse ele ainda que as ossadas encontradas e desenterradas devem de ser da maior espécie extinta de rato que existiu na terra. E disse mais, só bacoradas. Admira-me que o my friend Ken tenha dito tanta bacorada junta mas… Isto só se pode resolver após fazer um telefonema e explicar-lhe que se descer da montanha e vier a Dili vai encontrar ratos muito maiores e vivos, ativos, sempre prontos a roer tudo e todos. Oiá. Mamíferos ratolas acima dos 60 quilos, com gravatas e tudo, a comer do bom e do melhor, a viver à grande. Ratos mamões em que alguns quase chegam aos cem quilogramas.

Já tentei por umas quantas vezes telefonar para o Ken mas como estes telemóveis são sempre uma grande porcaria respondeu-me a estátua que está no topo do Ramelau a dizer para falar com os de cá de baixo e que “não me chateies que eu agora estou na lua…”. Fiquei a saber o mesmo mas, talvez porque a santa lá de cima gosta de esclarecer mandou-me o som, que convosco partilho. Oiá! Podem ouvir que não pagam por isso, oferta da Forbes Spy S.A.

Já ouviram? Olhem, eu entretanto consegui falar com o my friend Ken. Disse-me ele que "o leste da Indonésia é um bom lugar para a evolução dos roedores".

“Mas oh Ken, qual é a novidade disso? Toda a gente sabe que sim.” Disse-lhe. E dizes ainda tu que “os roedores compõem 40 por cento da diversidade de mamíferos em todo o mundo e constituem um elemento fundamental dos ecossistemas”. Tive de ripostar e informar com a melhor qualidade e rigor que me vai na alma e nas informações da Forbes Spy, disse-lhe: “Mas meu caro, isso é uma avaliação muito leviana. Quais quarenta por cento quais carapuça. Mete lá em dez por cento de mamíferos que nos roem a sério e se calhar já é demais, pelo menos aqui em Timor Leste. E dizes que são elementos fundamentais no ecosistema? Mas tu endoideceste ou o quê? Mas nós não precisamos desses gajos ratos gigantes para nada. Esses gajos só sabem roer nos orçamentos de estado e em tudo que apanham e pertence aos outros 90 por cento. Mas tu nem sabes que esses mamíferos roedores gigantes são os causadores da corrupção? Que são eles que roubam e corrompem tudo à sua volta? Então como podem ser importantes para o ecosistema? Nem para o eco nem para sistema nenhum! Exclamei. A dar-lhe uma autêntica aula sem canudo. Que são as melhores.

O Ken estava gagá com a minha retórica. “Dizes tu que aí em Díli existem ratos de setenta e mais quilos?” Perguntou-me.

Tive de lhe responder com muita honestidade: “Oh my friend, vem até cá abaixo que logo verás. É cá com cada roedor. Olha, nem precisas de vir ter comigo nem usar os serviços da Forbes Spy. Basta ires ao Palácio do Governo, aos ministérios, e observares certos ministros, basta ires ao parlamento… que também tem lá um ratão de uns quase oitenta quilos e que até é presidente de ratitos que dizem sim, sim… Senão não roem nada…” O Ken interrompeu, decidido.

“Ok, vou já aí para baixo no próximo transporte. Por favor não os deixes fugir…” Disse temeroso de perder as vistas dos ratões.

“Vem nas calmas que eles não fogem e até se multiplicam cada vez mais. Eles estão entretidos a roer o país e nem querem saber de mais nada.” Respondi-lhe para o sossegar.

E aí vem ele, o doutor, com u, Ken. Meu amigo de longa data. Só não sabia era que ele se preocupava com a rataria… Depois, quando voltar a falar com ele e esclarecer mais e melhor o assunto vos contarei, meus prestimosos, poucos mas muito bons leitores.

Agora vou. Já estou atrasado para o encontro que tenho marcado esta manhã com o PM. É só para saber de que cor é que ele quer a cama de água. Depois, vai ser um alívio e acabam-se os tremores… pelo menos aqui em Lecidere. Oiá!

O quê? O bispo também precisa de uma cama de água? Isso é que era bom. A tipos de saias não ofereço nada, nem uma garrafita de Ricard. Nem de Bacardi. Era o que faltava. Iaó!

Olho vivo e não se deixem roer mais.

sábado, 24 de julho de 2010

LÚCIA RESPONDE NO CASO DO MURO GRÁVIDO ?


BERA É HORTA E GUSMÃO ESTAREM IMPUNES NO CASO BERE

Peço imensa desculpa mas tive de entrar em continência. Suspendi por uns dias a minha conversa diária neste local. Justifico com o cheirete provocado pelo texto anterior. O das hortaliças, abóboras e outros produtos da horta. Do Horta? Não! Mas qual Horta qual carapuça! Horta de hortaliça! Couves! Hem? Ora, e julgam que não sei que o Horta é um grande tubérculo? Um nabo?! Até sabia muito antes da maior parte de todos vós. Oh, oh! Se eu escrevesse aqui tudo que sei. Se trouxesse aqui o Horta à liça… Nem era Ramos, era mazé caldo verde. Ali, todo picadinho. Oiá!

Coitado. Deixemulo… Mulo? Besta! Digo, deixemo-lo lá. Não sem antes gargalhar com aquela desta semana em que ele diz que vai colaborar com a justiça para esclarecer o caso Martenus Bere. Se o fizer como até aqui… Ah, ah, ah, ah, ah, ah… Ai que me borro todo! E se o fizer como no caso do 11 de Fevereiro… Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah… Pronto! Já está mazé aqui um valente pivete. Borrei-me todo. Isto com o Horta na liça só dá caca. Abram as janelas!

E o outro também disse o mesmo. Não levem a mal mas não me posso rir mais, a não ser que mude daqui para o escritório da retrete e escreva sentado na sanita em vez de nesta cadeira vermelha que o Maisreles me ofereceu porque é do Sporting e não a queria. Também, aquele só podia ser de um clube do contra e que nem ganha juízo quanto mais taças… Reparo que isto não interessa nada e que dos lagartos não reza a história.

Pois. Mas Gusmão disse o mesmo que Horta, que vai colaborar com a justiça se acaso for preciso. Tão diferente do que costuma fazer. Até telefonei para o piolho de púbis que tenho lá no Tribunal de Recurso a espiar. “Olha lá, meu pequeno piolho, qual foi a reacção aí nos grandes julgadores de último recurso?” Perguntei-lhe. “Refugo.” Respondeu-me. “Hem? O quê?” Exclamei atónito. “Refugo.” Repetiu o piolho chato. “Hem?” Repeti.

Passada meia-hora disto, ele explicou que dizia refugo porque é o que resta ali por aquelas bandas. Queria dizer: refugo é o último recurso, só trampa. Lixo.

Mas ao que isto chegou. Está tudo aparentemente a fazer que faz como deve e como mandam as leis quando na realidade não cumprem e são uns grandes indecentes. Francamente. Olha, refugo para isto tudo!

Lembro-me agora que a minha inspiração não estava para entrar por estes caminhos dos parágrafos anteriores mas sim na questão de lamentar o facto de a ministra Lúcia, que não tem nada que ver com a pastorinha de Fátima – ela só sabe pastar pasta-pilim e outras vantagens – ter sido processada por causa do caso Bere, e os outros responsáveis, caso do PM e do PR, do Longuinhos e etc, estarem lá nas suas cadeirinhas armados em colaborantes com a justiça. E a desgraçada ali sozinha como se fosse a única grande responsável. Oh senhora e prestimosa procuradora geral, não procure mais porque desde a primeira hora que sabe que os responsáveis principais são o senhor Gusmão e o senhor Horta.

Esta senhora Ana é muito engraçada, como sempre ou quase sempre. Olha, olha, querem ver que ainda não chegou o momento oportuno para fazer justiça?! Em Timor a justiça depende da oportunidade… Só contaram pra você. É só rir.

Ai credo! Vou mas é mesmo largar este laptop que tenho aqui na espreguiçadeira e mudar-me para a retrete, sentado na sanita escarafunchada porque a conversa é azeda e causa-me diarreia. O pivete vai aumentando e até já pus uma mola da roupa no nariz. Fossas nasais fechadas que é por causa dos maus cheiros. Pois então. É que tudo isto cheira tão mal…

Se ainda ao menos a Lúcia fosse processada por causa daquelas manigâncias muito anteriores ao caso Bere e depois só com a sua cota de responsabilidade neste caso, tudo bem. Mas não. Querem ver que a morenaça fez aquilo por iniciativa própria? Pois é Lúcia. Não tinhas nada que andar a barafustar com os profissionais de Becora que te alertaram para o facto de que não podias fazer o que fizeste. Rasca és tu rapariga. Está bem que isso é tudo um grande carnaval e vai dar em nada mas mesmo assim também por isso o teu nome anda na lama. Olha, aproveita porque os banhos de lama fazem bem à pele e a tua está um tanto sarrabulhenta e encarquilhada. Como de costume há males que vêm por bem. Espoja-te na lama querida e prestimosa juíza… ai, ministra. Até me baralhas.

Se ainda ao menos a processassem por causa do muro da prisão de Bécora ter engravidado. Sim, engravidado! Foi tão mal construído, com materiais tão rascas e com tanta percentagem de areia e pouca de cimento que o muro está a ganhar barrigas. Está grávido e de várias gravidezes. É só barrigas! Daqui por uns tempos lá vai cair e os reclusos já nem precisam da porta do cavalo para irem dar as suas voltas, como de costume. Um muro grávido, barrigudo e todo torto. Onde é que já se viu? Só em Timor. Pois então. É só falcatruas. Oiá!

Até depois. Por agora estou cansado de rir e farto de estar sentado na sanita. Se bem que seja o local adequado para escrever sobre estes casos caricatos de Timor-Leste. Oiá!

Voltem sempre prestimosos!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

MAIS PERIGOSO QUE AS HORTALIÇAS E ABÓBORAS...


… SÓ O GOVERNO

Hoje não estava para começar o dia com escritas porque o Parolha comemora a chegada à meta dos sexogenários, sem pornografias porque esta é uma página de respeito. O Parolha é português e pelas 60 primaveras dei-lhe uma prenda: ofereci-lhe o pagamento do envio de um telegrama prá de Puka que não gosta dos portugueses. O Parolha adorou a prenda, com lacinho e tudo. Espreitei o telegrama que enviou… Que coisa, ele desenhou no telegrama o tio Caldas e só pôs uma legenda com dedicatória antes da assinatura.

Repasso por palavras o desenho… Anh! Não custa nada descrever. Era o tio Caldas lá das ditas, grandito… E depois a legenda: “sabes bem onde o deves arrecadar STOP para que não me esqueças STOP ass STOP português de sesimbra STOP”

Mas parece que isto já nem merece referências, os filhos de Puka vão e vêm e agora devem estar na sesta da manhã porque ainda é bastante cedo nestas bandas. Pelo menos para os que andaram na farra e no contrabando durante a noite e madrugada.

Até porque eu só vim aqui contar aquela do telegrama. Achei muito amoroso e chique o lacinho telegráfico. Estava tão bem composto que se via muito bem ser prova bastante do apreço do Parolha pela filha de Puka. Ooooooh, e o tio Caldas? Ali, todo vermelhinho, saudável e hirto… Só visto. Deslumbrante e prestimoso. Só digo.

Ah! O dótor Topa Tudo telefonou-me. Veio com uma conversa de importação de nabos e cenouras da Noruega e diz que vai escrever um artigo sobre as hortaliças e abóboras timorenses. Diz ele que contêm um segredo para terem aquele paladar tão característico cá do país. Perguntava-me ele: “Oh Forbes, e sabes porquê? Sabes?” “Porquê o quê?” Ripostei, por não estar a apanhar aquele movimento sábio do dótor.

Dá-me ideia que ele espumou lá do outro lado do telefone: “O gosto das hortaliças! Sabes porque é tão característico de Timor?”

“Sei lá!” Respondi. Já ando farto daquelas sapiências todas que o marmanjo apanhou lá nas universitas que em vez de baldes de plástico oferecem canudos roliços que acabam sempre por nos cair em cima.

“Tu és é um espião da treta. As hortaliças sabem assim tão bem porque as famílias e amigos defecam e mijam na horta sistematicamente e aquilo é que é adubo natural...”

A minha alma ensandeceu. Palavrinha. Olhem, vou vomitar, lavar a boca, tomar dois duches, desinfetar-me com Flit de azul metileno e creolína…

Oh coisos de dois paus na testa! Incompetentes. E não há controlo, esclarecimento na comunicação social para não cagarem nas couves, fiscalização, e nada, e nada? Mas vocês estão aí nos poleiros para quê? Que chulos e incompetentes! Calaceiros! Irresponsáveis. Deviam era cagar-vos em cima e não nas hortaliças! Mal já vocemecês cheiram há imenso tempo e por isso gastam fortunas em garrafões de perfumes. Já vi, mais perigoso que as hortaliças, abóboras e afins em Timor Leste… só os tipos do governo. Credo, vou fechar esta coisa por hoje. Que cheirete!

Depois admirem-se de aparecerem por aí surtos de cólera e de outras doenças terríveis. Cambada!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

DESCULPEM QUALQUER COISINHA…


O sucesso está garantido e eu até estou atarantado com tantos apoios dos prestimosos que mesmo sem terem vindo ler a página do Timor-Leste Forbes Spy S.A. escrvem a parbenizar este vosso grande admirador e dirigente desta rede de espionagem constituída pelos mais variados animais terrestres e marinhos, insetos, parasitas e filhos da puka como os descritos pela ministra Emília Tachos & Orientações via Hummers e outras Tetas nos seus desabafos…

Agora por isso: a Vakamila, minha Assessora (5 mil para mim e 5 mil para ela) ficou toda indignada por a confundirem com a ministra. Se a vissem brava como eu a vi, com os cornos em riste e a ameaçar dar-me com as mamas descaídas vossemecês até fugiam. Verdadinha, sim, meus prestimosos leitores. Mas que regateira que é esta minha agente-assessora: “Nem pensem que permitirei que me confundam com essa megera!” Gritava ela toda enfurecida. “Se essa tal Mila Abafadora estivesse na nossa Timor-Leste Forbes Spy já nem restava nada, que é o que vai acontecer ao país se lhe derem outro mandato”. O que a querida Vaka gritava ao dizer estas avantesmas todas de palavreado rasca. Até corei de vergonha. Era cá com cada palavrão… Mas isto agora não interessa nada. Claro que são exageros da Vaka por estar danada. Puka ke pariu! Livra! Isto só lá vai com uma musiquinha. Não é?

Relaxem e cliquem aqui meus prestimosos leitores.

Estão melhorezinhos? Construtivamente abordemos temas que parece terem passado despercebidos para a maioria dos mortais que sabem ler. Trago aqui o prestimoso meu amigo de longa data e meu homónimo Zé da Xafarica Apalaçada, o Horta… Que já não bebe em excesso, não faz festinhas às criancinhas… Hem?... Que raios…. Hei-de mandar a minha agente mosca 275 controlar via aérea o que estão para aí a rumorar… Prosseguindo.

“Não acredito na possibilidade de adesão de Timor-Leste à ASEAN em 2012”, disse o prestimoso presidente-nobel-padreca-hipocrita-zoofilo… pedo… pede…pederas… Ai. Está difícil. Estou gago! Cum mil ovos de tartaruga do Jaco!

Prosseguindo, que isso atrás interessa mas estamos à espera de informações detalhadas. Que belo, que beleza. Bem, do Belo já temos. Ai… Estou gago. Oh Coutinho, essa tua mania das alturas… Pois, é bom para a tosse convulsa. Ar rarefeito… Hem?

Evidentemente que a ASEAN não vai aceitar o processo de candidatura na concretização de aderência até 2012. Apesar de a ASEAN ser uma mixórdia muito grande de países dominados por dirigentes filhos de Puka, que trazem os seus povos na miséria e em estágios anormaloides a que chamam democracia (para eles democracia é votarem no engano e depois não faltar a distribuição de fome e porrada), nem assim Timor-Leste reúne as condições para ser aceite na ASEAN. Querido e prestimoso Horta, não há volta a dar. Se a maioria dos países da ASEAN são uma merda, Timor-Leste ainda está para além dessa classificação. Por isso está tudo atrasado! O dótor Topa Tudo já disse, “nem pó! Entrar na ASEAN não é o mesmo que entrar na Pousada de Baucau e encher o quarto de criancinhas!” O Topa Tudo sabe, aliás, não sendo o único que sabe, consta num dos relatórios da Timor-Leste Forbes Spy (Forbes Spy para os amigos) que vê ele mais com os três olhos fechados que outros com eles abertos e mais um pau em riste… Mas ris-te do quê? Pergunto eu, agora, que já estou farto desta parte. Vai rir para outro lado… Olhem, olhem… Ai se houvesse justiça!

Haver há, mas é de faz de conta. Num dos nossos relatórios, o 2C754ZTL, refere que parece que há tudo mas é só de fachada e o que os mamões querem é papar à conta. Agora por papa: deram folga ao saião Belo? Foi? Ai qui bileza! Bem, no relatório 43ECLIZIO76PGANA/8 consta que foi declarado à vítima em plena via pública que não era altura propícia para a vítima ser apresentada como vítima mas que “qualquer dia” isso iria acontecer e a justiça seria feita. O autor do relatório, que até já despedi porque o queriam catanar, ai, catar… dos piolhos… Mas isto o que é que interessa, onde é que eu ia? Deixa cá verificar…

Desculpem mas hoje estou todo baralhado. Há quem goste mas isto assim não é a página que ambicionei e não me admiro de a Vakamila fazer cortes. Se fossem notas metia ao bolso. Cá para nós… ela é a outra é… Não? Parecida é. Que Vaka!

O quê? Tenho de me pôr a pau com as finanças… Um relatório que ainda nem deu entrada e por isso não foi registado diz que a Mila… hem? Qual? Sacou donativos que eram para a comunidade timorense… Ai querédo, mas que filha de Puka… Agora por isso: Puka não é perto de Poké? Lá, onde houve aquele horror do tsunami, na Tailândia. Percebi, são os naturais de lá. Oiá!

Mas… dizia. Nada! A PNTL vai a tribunal por causa de andar a dar porrada nos jornalistas… Só por isso? Então e a porrada que dá por aí a eito nos cidadãos? E todas as outras ilegalidades? Longuinhos, a nórdica é que te topa… E vai a tribunal? Onde? Em Díli… Ah, ah, ah, ah! Aquilo devia chamar-se era o parque de diversões dos tipos de saias pretas! Togas? Tangas! Justiça? Ooooh! Lá vai ela, a sobrevoar o Ramelau, 3 mil metros de altitude. Está longe e nunca mais pousa. Pousará aqui em Timor alguma vez? Alguma vez? Não posso rir porque estou com cieiro.

Lamentável. Não era nada disto que queria escrever… Que raiva! Desisto por agora. Por agora acabo aqui. Desculpem qualquer coisinha… Que confusão e afogamento na fossa… Terei de rever relatórios.

domingo, 18 de julho de 2010

VAKAMILA CONTRIBUI PARA BLOGUE


OBRIGADO, PRESTIMOSA VAKA

Prestimosos amigos e meus ensambles admiradores, leitores e outras coisas acabadas em dores mas que não tragam sofrimento mas sim alegria no viver sem sofrer – o que é difícil porque com crise ou sem crise os sacanórios crescem e a populaça rasteja cada vez mais para sobreviver. Penso trazer para aqui a "Revolta dos Porcos" porque não foi Triunfo nenhum, de George Orwell, que é para ver se recordam ou aprendem umas coisitas e deixam de andar armados em lombrigas a rapar nos intestinais esconsos javardos essas migalhas tipo papa que são mais caca da Nestlé que outra coisa, uma vez que a Nestlé também é uma multinacional ao serviço da CIA, da Auspy, do KGB, do M36, Ching-Maolunk Spy, e… daqui da minha Rede Zé Forbes Espionagem Artística e Animalesca, mais conhecida por Forbes Spy S.A.. Basta por agora pois a minha boca é um badalo.

Não estranhem de ver o blogue tão direito, tão em conformidade. É que uma agente confidenciou-me saber manusear esta treta. Por mim não sei como foi que há pouco fiz mas o blogue estava a adquirir características pornográficas e ia piscando e mudando de tema de fundo. Primeiro pernas boas, depois rabiosques, cuecas de fio dentado, camisinhas às cores e com cristas de galo, ratas - animais – cucos, catatuas, karaus e karauas na intimidade dos pastos a brincarem ao "Lá Vai às Cavalitas”, etc, etc. Mas eis que surgiu a minha agente Vakamila, uma agente especialmente dedicada ao gamanço de notas, cheques cabeludos, ordens de pagamento e memos; tipa muito asneirenta e com um ódio de morte aos portugueses de que faz parte consanguinea. Até lhes chama (e a ela) filhos de puka! Credo. Comigo não é nada mas o Sócrates, apesar de ela ter muita razão, até parece que já nem vem a Timor. Pobre da mãe e dos antepassados do tipo-engenheiro-à-força-de-batota. Cum caraças! Mas isto para aqui agora não interessa.

A Maria Vakamila é quem interessa. Sabe manusear blogues entre outras formas létricas, geométricas e anatómicas, perita em rolos a que os geometristas chamam cilindros. "Entendes disto?" Perguntei-lhe. "Pois então faz alguma coisa e ganharás melhor fama, como aqueles gajos do TLN, que eram uns desmadraçados sem palavra e nada faziam ou pouco faziam mas sabiam atrapalhar e cagar postas de pescada", disse-lhe eu. Ela agarrou-se ao blogue como gato a bofe, até parece que isto vale milhões. Ena, admirem-se! Mas que gananciosa! Para mim é menos uma coisa para me empatar nas operações secretas que contribuem para a estabilidade desta Nasaum Bananal à Beira-Mar Plantada, quasi dito como o outro de Santa Comba dizia… Em frente, marche!

Portanto, a Maria Vakamila passa a manusear esta importante página oficial da blogoparalelipipedo. Página da Forbes Spy que responde aos inúmeros pedidos dos meus e minhas mais-que-tudo, que me admiram, me estimam, me lêem, me mexem e remexem na inquietude das madrugadas em que até os galos perdem noção das horas e desatam a cantar quando o sol ainda está muito para lá das Fidji – isto até me faz lembrar uma canção… Ora não oiçam que não está cá nada de som.

Já ouviram? Livra que foram rápidos!

Termino. Viva então a Vakamila, obrigado Maria Vakamila. Ela que trabalhe e que publique o que eu escrevo. Para já foi positiva, retirou daqui aqueles fundos ordinários, pornográficos. Era cá com cada rata e medonhos rolos! Livra! Que coisa hedionda!

Até à próxima, que será à séria e responsavelmente, fruto do labor da minha organização Forbes Spy em Timor e dos animais que a compõem. Até lá, brevemente ao virar de cada esquina de uma blogoparalelipipeda fértil.

OLÁ, CÁ ESTOU EU!


“SE NÃO DESISTE, LOGO EXISTE”
.
– máxima do aiatolama Berim-Bau-Pilamol

A importância que me deram num extinto blogue de má memória que dava pelo nome de Timor Lorosae Nação, de um grupo de escrevinhadores tendenciosos que se agruparam numa não menos bordaleja de má fama conhecida por Fábrica dos Blogs levou-me a aplicar-me e ver o que conseguia ao editar o meu próprio blogue (descobri que é assim que se escreve em português). Vamos ver o que aprendo e se consigo cativar as atenções dos que naquela bagunça da Fábrica dos Blogs me apoiavam e me escreviam imensos emails. Ainda agora conto às centenas os emails que me perguntam se não escrevo mais, se não seria capaz de criar o meu próprio blogue e divulgar as actividades do meu vasto grupo de animais espiões cuja rede cobre extensamente as actividades de figuras públicas e privadas, de instituições e organizações legais e ilegais deste Timor-Leste porque me apaixonei, que me ama e me deu crédito – calma BNU que não é crédito mal parado.

Por essa razão surge o Timor Forbes. Agora vamos ver como me desenrasco a publicar estas coisas. Devo dizer que não acho nada fácil. Os requisitos são demais e nem sabia que já tinha conta no Google. Conta que é uma indiscrição de uma ponta à outra. Acreditam que aqueles tipos até perguntam a cor das cuecas a um tipo? E se damos bufas e produzimos manchas amareladas nas cuecas. Respondi que não. Até nem uso cuecas! Vamos ver se eles acreditam e não contestam a minha conta. Agora por isso, expliquem-me lá porque é que aquilo se chama conta? Ora vejam lá como a boca lhes foge para a verdade: é mesmo porque eles vão contar tudo sobre os que ali caem na esparrela de contar a vida. Por mim nem faz mal, até pus na data de nascimento da dita conta o dia mês e ano em que entrou ao serviço da minha rede de espionagem o primeiro robô-pinguim que produzi, em 1965, quando andava a espiar na Patagónia o projecto nuclear daqueles generais fascistas da Argentina ou coisa parecida.

O melhor será terminar e ver se consigo publicar esta coisa letrada no tal blogue. Depois logo virei abordar os entretantos e pôr em dia o que aqueles malvados da tal Fábrica me quiseram privar de divulgar. Os pormenores vêm depois. Não se esqueçam de dizer aos vossos amigos que estou online e desculpem-me agora ao principio se não estiver a publicar com padrões de apresentação decentes o blogue TIMOR FORBES. Com o tempo, prática e paciência, aprenderei decerto a manusear convenientemente esta gaita.

Agora por gaita, vai uma musiquinha?

Ora tomem, meus prestimosos amigos, cliquem.